Retenção de talentos tem sido o principal desafio para as companhias em 2021. Pesquisa realizada em 2020 com mais de 600 executivos (Fonte: Robert Half) indica mudança nas percepções das empresas e funcionários com relação ao trabalho, movimentando os processos de gestão de pessoas e deixando o cenário para retenção de talentos ainda mais desafiador.
Segundo relatório “62% dos executivos aprovaram o trabalho remoto e tiveram uma experiência positiva durante a pandemia, enquanto 74% dos empregadores apoiam contar com uma equipe de trabalho híbrida” (Fonte: Huma,2021)
Anote 4 medidas te ajudarão na retenção de seus talentos no pós-covid:
O home office que antes era visto como diferencial, hoje não é mais. Bem como, benefícios antes valorizados como vaga de estacionamento e vale refeição no contexto pós-covid perdem a relevância. Com a pandemia, muitas empresas se viram forçadas a ir para o modelo remoto de trabalho, no pós-pandemia, há uma grande aposta no modelo híbrido, deixando certos benefícios não tão atrativos mais. Sendo assim, uma grande sacada seria flexibilizar os benefícios, oportunizando escolha dos tipos de auxílio que mais atendem o colaborador, como auxílio educação e auxílio financeiro para montar o espaço home office e outras alternativas que demonstrem preocupação genuína com o funcionário.
A pesquisa apontou que 71% dos entrevistados avaliam o pacote de vantagens antes de aceitar uma proposta e, quando ele não atende as suas necessidades, esses candidatos buscam melhor negociação salarial. Além disso, para 86% dos profissionais seria interessante se alguns dos auxílios mudassem daqui para frente. Dessa forma, os colaboradores passaram a construir novas demandas, ancorados também no fato de que 80% não acreditam no trabalho remoto como um benefício. (Revista Huma, 2021)
O trabalho híbrido tem sido apontado como modelo de trabalho ideal, ou seja, a mescla entre o remoto e o presencial. Empresas com exigências de trabalho 100% presencial correrão sérios riscos de perder talentos para empresas com modelos de trabalho mais flexíveis.
Muitas organizações já estão com departamentos criados focados na felicidade do colaborador, bem como, contratando e treinando lideranças neste aspecto. Colocar o colaborador no centro, assegurando feedbacks construtivos, comunicação clara, transparente, liderança e cultura que gerem felicidade são alguns elementos imprescindíveis para retenção de talentos. Pessoas felizes no trabalho, comprovadamente geram melhores resultados.
Novamente aqui o colaborador no centro, fazendo parte de algo maior. Segundo dados do Gallup, no relatório “Designing the Employee Experience to Improve Workplace Culture and Drive Performance”, atualizado em 2020 com informações de 20 mil colaboradores pelo mundo, todos os momentos individuais da experiência de um funcionário desempenham um papel importante na maneira como ele se sente a respeito do propósito, da marca e da cultura de um empregador. Esses sentimentos afetam diretamente o engajamento, a retenção, o desempenho e o desenvolvimento dos talentos. O levantamento aponta que um terço dos funcionários globais concorda totalmente com a declaração “A missão e o propósito de minha organização me fazem sentir que meu trabalho é importante”. Ao mudar essa proporção para oito em cada 10 funcionários, as unidades de negócios perceberam uma redução de 51% no absenteísmo, uma queda de 64% nos incidentes de segurança e uma melhoria de 29% na qualidade. É inegável os bons resultados que as empresas podem ter com funcionários satisfeitos. Mas como conseguir isso? Colocar o poder em suas mãos e proporcionar facilidade pode ser um bom caminho. (Fonte: Revista Huma, 2021)
Não é porque a crise está aí que os profissionais irão se sujeitar a toda e qualquer coisa. O ser humano é movido a necessidades e propósito.
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