Marketing e Vendas: A bola da vez em 2024

Roberta da Trindade

Ano novo, desafios e oportunidades: 2024 chegou e, com ele, a necessidade de estarmos à frente das tendências que moldarão o cenário empresarial. As áreas de vendas e marketing assumem o papel de protagonistas, figurando como as prioridades máximas para as empresas no próximo ano.
Lide/FGV - Prioridades para 2024: 48% dos líderes focarão na área comercial e 27% no marketing. A área mais demanda em 2023 apareceu somente em terceiro lugar.
Salesforce- Tendências para 2024: Experiência do cliente, integração entre vendas e marketing, uso de dados e inteligência artificial, e personalização são as tendências-chave para 2024.
Gartner: Vendas B2B mais complexas, inteligência artificial em ascensão, crescimento do comércio eletrônico e foco na experiência do cliente.


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À medida que entramos em um novo ano repleto de desafios e oportunidades, torna-se cada vez mais claro que as áreas de vendas e marketing estão na vanguarda das prioridades empresariais. Em um ambiente econômico em constante mutação, impulsionado pela rápida digitalização e pela entrada de novos concorrentes, as empresas estão reconhecendo a importância crucial de investir em estratégias sólidas nessas áreas para se destacarem no mercado.

Uma pesquisa recente realizada pela consultoria Lide em colaboração com a renomada Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta claramente essa tendência. Ao entrevistar mais de 200 CEOs e líderes de grandes empresas brasileiras, a pesquisa revelou que tanto vendas quanto marketing estão no topo da lista de prioridades para 2024.

Com 48% dos entrevistados indicando a área comercial como principal foco e 27% destacando o marketing como essencial, fica evidente que estas são as áreas que estão recebendo maior atenção estratégica. Surpreendentemente, a inovação, que liderava o ranking no ano anterior, caiu para o terceiro lugar, com 18% das menções.

Isso sugere uma mudança de foco das empresas em direção a estratégias mais tradicionais, como vendas e marketing, para impulsionar o crescimento e a expansão.

A pesquisa da Salesforce, uma das principais empresas globais de soluções de CRM (Customer Relationship Management), reforça ainda mais essa tendência.

Ao entrevistar mais de 5.000 profissionais de vendas e marketing em todo o mundo, a pesquisa destacou a crescente importância da experiência do cliente, a integração entre vendas e marketing, o uso de dados e inteligência artificial, bem como a personalização como tendências-chave para 2024.

Já a Gartner, empresa líder em pesquisa e consultoria de TI, também divulgou recentemente seu estudo sobre as principais tendências de vendas para 2024. A pesquisa, que entrevistou mais de 3.000 líderes de vendas em todo o mundo, identifica as seguintes tendências:

1. Vendas B2B se tornarão mais complexas:

  • Aumento da necessidade de conhecimento técnico e específico do setor.
  • Maior importância do relacionamento entre as empresas e seus clientes.


2. Aumento da importância da inteligência artificial (IA):

  • As empresas usarão a IA para automatizar tarefas, tomar decisões mais inteligentes e personalizar a experiência do cliente.


3. Crescimento do comércio eletrônico:

  • As empresas precisarão investir em estratégias de vendas online para se destacar nesse canal.


4. Aumento da importância da experiência do cliente:

  • As empresas que oferecerem uma experiência superior aos seus clientes serão mais propensas a fidelizá-los e aumentar suas vendas.



5. Mudança no perfil do profissional de vendas:

  • Os profissionais de vendas precisarão ter habilidades mais complexas, como comunicação, negociação e resolução de problemas.


A pesquisa da Gartner mostra que as vendas estão se tornando cada vez mais complexas e exigentes. As empresas que desejam ter sucesso no futuro precisarão se adaptar às novas tendências e investir em estratégias de vendas eficazes.

O que isso significa para as empresas? Em resumo, indica que aquelas que investirem em estratégias eficazes de vendas e marketing estarão mais bem posicionadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgirão neste novo ano. Isso implica em capacitar os profissionais dessas áreas, adotar tecnologias avançadas de análise de dados e inteligência artificial, desenvolver conteúdo relevante e personalizado para os clientes, e integrar de forma mais estreita as equipes de vendas e marketing para proporcionar uma experiência do cliente excepcional.

Em conclusão, em 2024, vendas e marketing não são mais apenas departamentos dentro das empresas, mas sim motores impulsionadores do crescimento e da inovação, além disso, devem obrigatoriamente trabalhar juntas. As empresas que reconhecerem isso e investirem de forma proativa nessas áreas estarão mais bem preparadas para se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico.

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Por Roberta da Trindade 22 fev., 2024
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Por Roberta da Trindade 05 set., 2023
Você está com dificuldade de contratação? Saiba que não está sozinho! A escassez de talentos se tornou um enigma a ser desvendado, e o Brasil não é exceção. Em 2022, o índice de escassez global de talentos atingiu a marca preocupante de 75%, o maior nível em 16 anos. No Brasil, a situação era ainda mais crítica, com um índice de escassez de talentos de 81%, um aumento de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Os dados estatísticos de 2023, embora mostrem uma ligeira melhoria, ainda refletem uma realidade desafiadora. O índice global de escassez de talentos permanece alto, com 79%. No Brasil, embora tenha havido uma redução para 68%, a questão ainda está longe de ser resolvida. Por que a escassez persiste? Uma análise mais profunda revela que a escassez de talentos não se limita a um setor específico, mas afeta empresas de diversos segmentos. Os 5 setores com maior demanda por talentos no Brasil em 2023 incluem Tecnologia da Informação e Dados, Marketing e Vendas, Saúde, Educação e Manufatura. As empresas estão em busca de habilidades específicas, e muitas delas não podem ser facilmente encontradas em currículos. As 5 soft skills mais procuradas pelos empregadores são confiabilidade e autodisciplina, resiliência e adaptabilidade, raciocínio e resolução de problemas, criatividade e originalidade, pensamento crítico e capacidade analítica. Como as empresas estão respondendo? Frente a essa realidade, as empresas têm adotado uma série de estratégias para lidar com a escassez de talentos. Elas aumentaram seus investimentos em treinamento e desenvolvimento, reconhecendo a importância de construir um pipeline de talentos internos. Além disso, muitas perceberam a necessidade aumentaram os salários e benefícios, tornando suas ofertas mais atrativas. A adoção de novas tecnologias e ferramentas de recrutamento e seleção também se tornou uma prática comum, tornando os processos mais eficientes e permitindo que as empresas encontrem talentos de forma mais precisa. O que as empresas brasileiras estão fazendo? Um aspecto notável da resposta à escassez de talentos é a adaptação das empresas brasileiras em suas abordagens: Ambev: Investiu em um programa de formação para jovens de baixa renda, fornecendo qualificação profissional e oportunidades de emprego. Natura: Contrata pessoas com deficiência para todas as posições, promovendo a inclusão no local de trabalho. Magazine Luiza: Investiu em uma cultura organizacional positiva e inclusiva, criando um ambiente de trabalho que valoriza a diversidade. Oferece também um programa de reskilling - requalificação- para funcionários que desejam mudar de área, investindo em seu desenvolvimento. iFood: Oferece um programa de estágio para estudantes de baixa renda, promovendo a educação e o desenvolvimento de jovens talentos. Nubank: Oferece um programa de flexwork para funcionários que desejam trabalhar de casa, priorizando a flexibilidade. Estratégias Inovadoras de Recrutamento Além das estratégias tradicionais, empresas brasileiras têm buscado abordagens inovadoras para recrutamento e seleção: iFood: Utiliza inteligência artificial para automatizar o processo de recrutamento, analisando currículos e conduzindo entrevistas iniciais. Magazine Luiza: Adotou gamification para tornar o recrutamento mais envolvente, usando jogos e desafios para avaliar candidatos. Nubank: Terceirizou o recrutamento para uma empresa especializada, permitindo que a empresa se concentre em outras áreas de sua operação. Essas estratégias demonstram a capacidade das empresas brasileiras de inovar e adaptar-se em um mercado competitivo. Dicas para se destacar em um mercado competitivo Em um mercado onde os talentos qualificados são disputados a dedo, tanto empresas quanto profissionais podem adotar algumas diretrizes para se destacar: Para empresas: Oferecer mais flexibilidade: Adotar práticas flexíveis de trabalho pode atrair talentos que valorizam o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Investir em treinamento e desenvolvimento: Desenvolver as habilidades dos funcionários atuais pode ser mais econômico do que procurar constantemente novos talentos. Diversificar a força de trabalho: Incentivar a diversidade e a inclusão pode trazer perspectivas valiosas para sua empresa. Promover a marca empregadora: Ter uma reputação sólida no mercado como um ótimo lugar para trabalhar atrairá talentos. Oportunidades para quem está em início de carreira: isso gera fidelidade, possibilitando a retenção de talentos, bem como, oferece oportunidades para a empresa treiná-los conforme a sua cultura . É importante lembrar que além dos hard skills, os soft skills são essenciais para que o profissional exerça trabalho de excelência. Oportunidades de crescimento e cultura positiva: tão importante quanto recrutar é reter. Oportunidades de ascensão profissional e cultura positiva são essenciais na decisão de se manter ou não em uma empresa. Para profissionais: Vivemos um paradoxo no Brasil, pois ao mesmo tempo em que a escassez de talentos é uma realidade, o desemprego também é. Um fator crítico que contribui para a complexidade da escassez de talentos é a falta de qualificação profissional. No Brasil, dados do IBGE revelaram que em 2022, 47% dos trabalhadores brasileiros não possuíam qualificação profissional. Portanto, investir em educação e formação profissional é fundamental para preparar uma força de trabalho que atenda às necessidades do mercado de trabalho em constante evolução. Invista em desenvolvimento de habilidades: Mantenha-se atualizado e desenvolva as habilidades mais demandadas pelo mercado. Networking: Construa relacionamentos profissionais para acessar oportunidades através de conexões. Aprimore suas soft skills: Além das habilidades técnicas, trabalhe suas soft skills, que são altamente valorizadas pelos empregadores. Quem não é visto, não é lembrado: procure manter seu currículo atualizado no LinkedIn ; se gostar de produzir conteúdo, é uma boa oportunidade para demonstrar o que sabe nas redes. Apresentação adequada : atualize seu currículo/ portfólio para cada vaga a qual se candidatar. Um currículo genérico pode ser menos trabalhoso, mas fará você perder oportunidades. Em resumo, a escassez de talentos é um desafio multifacetado que exige estratégias abrangentes por parte das empresas e um compromisso contínuo com o desenvolvimento de habilidades por parte dos profissionais. Enquanto a busca pelo talento ideal persiste, a capacidade de adaptação, aprendizado contínuo e inovação serão os diferenciais em um mercado competitivo e em constante mudança. 
Por Roberta da Trindade 10 ago., 2023
Casos corporativos de sucesso e declínio
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